
A Ilha do Medo
Muita gente não gostou desta homenagem de Martin Scorsese aos antigos suspenses psicológicos. Para mim, é o melhor do ano. Scorsese imprime um exercício de cinema ousado e ameaçador. A cena de Leonardo Di Caprio amparando os filhos mortos no lago é de gelar a espinha.

O Segredo dos Seus Olhos
Juan Jose Campanella cria uma narrativa complexa sobre Amor e Morte em um filme impecável. E ainda conta com o talento de Ricardo Darin. Ainda espero um filme brasileiro atual com essa maturidade cinematográfica.

Bastardos Inglórios
O plano-sequência inicial com o Coronel Hans Landa já mostra o que Quentin Tarantino é capaz. Mas que tudo, um libelo ao Cinema. A Cena da imagem projetada na fumaça é algo de gênio.

Toy Story 3
A Pixar não erra uma. Bom para nós apaixonados por boas histórias. A empresa fecha a saga dos simpáticos brinquedos de maneira brilhante. Quase impossível conter as lágrimas.

A Origem
Cris Nolan é um excelente cineasta e mostra que apesar da história confusa e nem tanto original, sabe o que faz detrás das câmeras. A direção de arte e os efeitos especiais são o grande diferencial, ainda, do filme.

Kick – Ass
A adaptação da Hq é a plataforma perfeita para o exercício de sadismo de Mathew Vaughan. Nicolas Cage está bem a vontade como o pai da fascinante Hit-Girl. Quem não se divertiu com a jovem de 11 anos decepando membros de bandidos com uma espada, não sabe o que é diversão.

Zumbilândia
Uma homenagem aos filmes de zumbi feito para fãs como eu. E ainda tem Woddy Harrelson, tresloucado, e Bill Murray.

À Prova de Morte
Belas Mulheres. Carros. Pés. Kurt Russel. E Tarantino inspirado. Fechou a conta.

A Estrada
Angustiante e pesado, este filme não alivia a tensão em nenhum momento. A história do pai tentando cuidar do filho em um mundo destruído é de dar um nó na garganta.
Os piores:

Skyline
Infelizmente não foi um bom ano para a ficção científica. Três porcarias chegaram aos cinemas, a começar por esta infeliz produção dos irmãos Strause, que cometeram crime parecido em Alien Vs Predador. Péssimo roteiro, péssimos atores e uma direção ridícula. Só os efeitos especiais escapam e olhe lá.

Pandorum
O que parecia uma promessa nos 15 primeiros minutos se torna uma cansativa correria por corredores escuros, com criaturas ridicularmentes maquiadas. E ainda desperdiça o talento de Ben Foster e Dennis Quaid.

Predadores
Cheio de furos no roteiro e ainda com a direção burocrática de Nimrod Antal. E nem atores legais como Adrien Brody, Laurence Fishburne e Danny Trejo conseguem dar um gás nesta porcaria.
A Ilha dos Mortos
Chega, mestre George Romero. Já pode se aposentar...
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