domingo, 30 de agosto de 2009

O assassinato do grunge

Numa dessas madrugadas insones pensei: será que existe algum registro em vídeo de Nirvana e Pearl Jam tocando "My Sharona" juntos?

Resolvi dar uma fuçada na web e...encontrei uma das piores - oxalá a pior - atrocidades musicais contra os cabeludos de Seattle:

Prepara o táxi que vou pra Paris agora!

Visto por mais de 80 mil pessoas no YouTube e com inúmeras comunidades no Orkut, o embate entre a cruel Leona e a Aleijada Hipócrita é antológico. Além da frase do título, que já entra pra galeria das maiores do cinema (no início da parte 2). Podem preparar as risadas e "vão se aquietando por aí".







sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Mario Kart, o filme

Se um dia fizerem uma adaptação de Mario Kart para o cinema, ela deveria ser assim:


Apesar de que o humorista francês Remi Gaillard já encarnou o próprio Mario num kart pelas ruas de Paris...e por pouco não foi preso.





quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O trash dentro do trash



Isso eu não podia deixar de comentar. Xuxa não está mais entre nós!

Antes que comece a festa, ela na verdade cometeu um tweeticídio, digamos assim. O motivo? chacota ininterrupta de internautas, devido os constantes erros de português.

Mas antes de ter tomado essa medida desesperada, pra tentar tirar a bronca, quem poderá ajudar? Sasha!


Pronto! A "sena" de Sasha mais atrapalhou do que ajudou. Pra tentar se desculpar, Xuxa se saiu com essa: "minha filha foi alfabetizada em inglês". Não adiantou nada. Depois de mais algumas centenas de tweets de terceiros, questionando a capacidade de ambas no entendimento do idioma pátrio (como seriam as duas no "Soletrando?"), eis que vem o adeus:


Momento singular. Acostumada com o reinado na televisão, onde qualquer reação de fã é mais do que controlada, Xuxa se viu completamente despreparada para enfrentar um meio onde a interatividade é o carro-chefe. Ainda vão escrever teses sobre essa história.

Mas ainda não acabou! Indignado com o ocorrido, um fã posta no You Tube um vídeo de apoio a Xuxa.


O vídeo eu não comento...

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Videoclip é arte

Em tempos de Stefhany, é cada vez mais raro ver videoclips realmente criativos. Mas tem uma banda que resolveu misturar Nintendo 8 bits, Atari, Lego, stopmotion e música eletrônica em um único vídeo. O resultado é esse:


A idéia é da banda sueca Rymdreglage (heim?), feita para a música "8-bit Trip". Para concluir o clip, foram necessárias 1500 horas!

sábado, 22 de agosto de 2009

Dá Raduqui Ryu!!!!

Melhor narração de Street Fighter da História:


Zona Youtúbica

E você pensava que já conhecia o Brasil, hein?. Tsc...



E ai, Tyra? Vai conhecer o nosso "Peix"

Uma pitada de erotismo

Lá pelo início da década de 90, o SBT costumava passar tarde da noite uma sessão de cinema com os filmes mais toscos possíveis. Moleque, sem nada pra fazer no dia seguinte, fingia que estava dormindo para ninguém perturbar e ligava a TV bem na hora. A seleção passava por aquele terror bem trash até as pornochanchadas brasileiras. Aí já viu, né? Audiência garantida.
Lembrei desse fato após folhear a revista SET desse mês, que trouxe uma reportagem sobre a “falta de sacanagem” no cinema nacional. A imagem que ilustrava a página era de um dos filmes mais reprisados na tal sessão: “Histórias que nossas babás não contavam”. Apesar do texto não trazer mais do que duas linhas sobre essa produção dos anos 70, minha cabeça viajou, só recordando das cenas divertidíssimas da sátira erótica do clássico dos irmãos Grimm, “Branca de Neve”, que na versão brasileira, virou uma morena espetacular, chamada Clara das Neves.
Na história, o príncipe tem um caso com a rainha e, quando o rei morre, ela sugere uma união. O príncipe aceita, mas pede a mão da princesa, pois só pode se casar com uma donzela, com manda a tradição. A rainha fica furiosa e manda um temível caçador de veados, interpretado por Costinha (hilário como sempre), executá-la duas vezes, para acabar com sua reputação e com sua vida. Mas o caçador, bonzinho que só ele, só cumpriu uma parte do trato e a deixou livre para ir “viver” com os sete anões.
Ah, eu disse “sete anões”? Desculpem, quis dizer seis, pois o Zangado não era muito chegado, ao contrário, era ele quem satisfazia os instintos da trupe. E haja competição entre ele e Clara das Neves pela atenção dos pequenos, encantados por finalmente conhecer uma mulher de verdade. As situações eram as mais engraçadas possíveis, com os anões tentando de tudo pra tirar uma lasquinha. Até que um sorteio resolveu a parada e o Dunga garantiu o direito de mostrar a ela que tamanho não é documento.
A trilha sonora também era excelente e algumas das músicas não saíam da cabeça por vários dias. A da abertura já dava o tom da palhaçada: “Se você já desconfiava / Das histórias que as babás contavam / Tinha toda razão / Existe uma outra versão / Como João e Maria / Que faziam bacanal / E a Chapeuzinho Vermelho / Que dava muito pro Lobo Mau”, por aí vai. Outra legal era no desfecho, nada convencional obviamente: “A história da maça é fantasia / Maça igual aquela o papai também comia”. Nota dez (confira abaixo o vídeo da abertura do filme, a música é mais extensa, pois não me lembrava do resto).
Para finalizar, uma consideração: o pessoal da SET acertou em cheio. Filmes assim fazem falta. Não se trata de pornografia ou apelação. Erotismo, sensualidade, picardia, são elementos que estão enraizados na nossa cultura e o cinema sempre mostrou isso. Odeio essa onda moralista, politicamente correta, que inundou o país de uns tempos pra cá. E é um movimento falso, fica só nas palavras, o que dá mais raiva ainda. Ainda bem que temos gente como Hugo Carvana e José Mojica Marins, que conseguem dar uma escapulida e, de vez em quando, nos brindam com ótimos filmes. Já é um alívio. (Texto publicado na coluna Universo Pop desta sexta-feira, dia 21, no caderno Por Aí, do Diário do Pará)

Amor, Estranho Amor

Tem gente que gosta mesmo de confusão. Um artista argentino, chamado Mauro Guzman, criou uma obra de arte que mostra um beijo caliente entre, pasmem, Superman e Jesus Cristo. Heresia dos dois lados, já que os fãs do personagem são tão xiitas quanto os religiosos. A fotomontagem está no catálogo da exibição "The Generational: Younger Than Jesus", com 25 artistas plásticos com menos de 33 anos de idade, que ficou até julho no New Museum de Nova York e foi lançada recentemente como livro. A obra é intitulada "A maior e mais linda e mais heróica história de amor de todos os tempos".

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Preparem as armas


Um grupo de cientistas das Universidades de Carleton e Ottawa, no Canadá, publicou um estudo que usa rigor matemático para responder a uma pergunta que faz sentido apenas na ficção: a Humanidade conseguiria sobreviver a um ataque de zumbis?

Intitulado Quando zumbis atacam!: Criando um Modelo Matemático de um Surto de Infecção por Zumbis, o estudo foi publicado no livro científico Pesquisa sobre Modelos de Progressão de Doenças Infecciosas.

O exercício matemático considera várias opções e cenários, incluindo quarentenas bem e mal sucedidas de infectados, assim como a possibilidade de alguns humanos sobreviverem, mas terem que coexistir com zumbis.

Os autores afirmam que um ataque de zumbis poderia acabar com a civilização a não ser que a reação fosse "rápida e bastante agressiva". Mas advertem: "Se a escala do surto aumentasse, então, o resultado seria o do juízo final: um surto de zumbis resultaria no colapso da civilização, com todos os humanos infectados, ou mortos. Isso porque nascimentos humanos e mortes dariam aos zumbis um suprimento infinito de novos corpos para infectar, ressuscitar e converter", afirmam os autores.

Para dar aos vivos uma chance de lutar, entretanto, os pesquisadores escolheram zumbis "clássicos", que se locomovem lentamente, em vez de criaturas mais inteligentes e ágeis mostradas em alguns filmes recentes.

O professor Robert Smith? (o ponto de interrogação faz parte do nome dele, para diferenciá-lo do cantor homônimo da banda The Cure) e seus colegas explicaram como o estudo foi feito: "Nós criamos um modelo de ataque de zumbis usando suposições biológicas baseadas em filmes de zumbis. Nós introduzimos um modelo básico para infecções de zumbi e ilustramos o resultado com soluções numéricas."

(Terra Notícias)

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Yoda é do mal!

Se a imagem abaixo fosse alguma cena de uma nova produção relacionada com a saga de George Lucas, pode ter certeza que eu seria o primeiro da fila. Já pensou, Yoda indo para o Lado Negro da Força, nem que fosse por um breve momento? Fico imaginando quem seria páreo pra ele? O baixinho ia arrasar com Vader, Imperador e quem se metesse no caminho. Pena que é só um fake. Mas não custa sonhar...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Obama, o caçador de zumbis

Depois de fazer sucesso numa aparição da revista do Homem-Aranha (Marvel Comics) e do personagem Savage Dragon (Image Comics), o presidente Obama ganha a sua própria revista: "President Evil" (Antarctic Press).


O título, escrito e desenhado pelo desconhecido David Hutchison, mostra uma realidade alternativa, onde o mundo está infestado por zumbis, liderados por ex-presidentes norte-americanos (George W. Bush entre eles, obviamente). Cabe a Obama, um dos últimos sobreviventes da humanidade, liderar a guerra contra os zumbis...ou seriam os republicanos?

Enfim, o título é recheado de referências ao estilo zumbi/trash, como é possível ver na capa do primeiro número: o game "Resident Evil", sucesso no Playstation, e a série de filmes "Uma Noite Alucinante", de Sam Raimi.

No site da editora é possível ver algumas páginas da revista.




Duck Tales para maiores

Quando a gente pensa que já viu de tudo...

sábado, 8 de agosto de 2009

De Roswell a Varginha

Ufologia sempre foi um tema que me chamou atenção, mas preciso confessar que minha base no assunto é puramente cinematográfica e televisiva. Nunca aprofundei meus conhecimentos em leituras, seja em livros ou revistas. Porém, quando vi "De Roswell a Varginha" fiquei muito tentado e não resisti. Não se trata de um estudo, tese ou algo do tipo. É um livro de ficção, um thriller rápido e gostoso de se ler. Acho que para "começo de conversa" foi ótimo.
O autor do livro é Renato Azevedo, que tem bastante experiência na área. Ele é membro do conselho editorial da revista UFO e já colaborou para a Sci Fi News, além de ter escrito outros livros de ficção científica. E o melhor de "De Roswell a Varginha" é justamente quando o autor destila seus conhecimentos sobre os casos em questão. Os relatos impressionam pela riqueza de detalhes, o que nos faz ficar em dúvida sobre o que é fato e o que é ficção.
A história é simples e direta, mas deixa algumas pontas soltas ao final, além de alguns personagens muito mal resolvidos. Esse problema pode ser sanado em futuras sequências, que Renato já disse ter interesse em escrever. Mas, como eu disse, o que importa aqui é a trama central. O jornalista Roberto Monteiro e a policial federal Lígia Barros conduzem a narrativa. Eles são amigos de infância e, agora, amantes. A família de ambos têm tradição militar, que compartilham um passado misterioso envolvendo um caso ufológico. Outro personagem fundamental é Reynolds, militar americano, que faz a ponte entre Roswell e Varginha.
E aqui temos mais um aspecto sensacional do livro: a ligação entre os casos e a política de acobertamento da existência de seres extraterrestres pelo governo norte-americano. A conexão é bem feita e o clima de suspense é montado de forma envolvente, típico dos seriados do gênero, como o clássico "Arquivo X", que, inclusive, ganha uma homenagem através dos "faroleiros", trio de editores de um informativo virtual, inspirados nos "pistoleiros", que tinham papel essencial na obra de Chris Carter.
Enfim, "De Roswell a Varginha" não é nenhuma obra-prima, mas consegue prender a atenção dos leitores, especialmente os que têm afinidade com o tema. São 103 páginas, que passam muito rápido. Espero que a ideia de uma série de livros frutifique, pois a literatura de ficção científica no Brasil ainda é escassa, pouco conhecida, e trabalhos como esse só trazem benefícios.

O diabo loiro

Espíritos do mal, transformem essa forma decadente em... uma socialite patricinha e projeto de atriz?! É galera, o capiroto tem uma nova fórmula para fazer seus planos demoníacos darem certo. De tanto ver gente como Paris Hilton se dando bem sem saber fazer porra nenhuma, ele resolveu tomar a forma da loira para atazanar a vida dos irmãos Winchester em "Supernatural". O episódio, intitulado "American Idol", vai ao ar no dia 8 de outubro nos EUA e, segundo os produtores, vai ter um tom bem irreverente. Também não tinha como ser diferente, pois só um louco tentaria fazer algo sério com Paris no elenco. E pensar que ela chegou a cogitar ficar com o papel de Madre Teresa de Calcutá em um filme...
O responsável pelo retorno da "atriz", que estava há um bom tempo sem trabalhar na área (por que será?), é Jared Padalecki, o Sam. O ator quis repetir a dobradinha que teve com Paris no monstruoso (no mal sentido) "A Casa de Cera", remake de um dos maiores clássicos B, "Museu de Cera", com Vincent Price, de 1953. As tramas são completamente distintas. Enquanto o original busca o terror na insanidade do personagem de Price, com um aprofundamento psicológico e questões que provocam reflexões sobre a condição humana, a refilmagem proporciona mutilações, vísceras, flagelos e um fiapo de história.
Para se ter uma ideia, esse filme é considerado o ápice da carreira de Paris como atriz. Ela fica correndo de calcinha de lá pra cá, gritando, até que chega a hora de morrer. Bom, pra mim, Paris já teve uma atuação bem melhor. É só procurar um certo vídeo caseiro pela net. Lá sim ela dá tudo de si. Veja abaixo algumas cenas de "Museu de Cera" e a sua imitação barata.



sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Save Hughes!


Quando eu tinha tempo de assistir "Sessão da Tarde", fazia o impossível pra não perder nenhum filme de John Hughes. Ao contrário dos filmes estilo "American Pie" que se proliferaram depois, Hugues tinha um estilo bem diferente de fazer filmes para adolescentes, nos anos 80, com histórias muito mais divertidas, sem apelar para o humor escatológico. Em suas histórias, todo adolescente, de qualquer lugar do planeta, consegue se identificar com alguns dos seus personagens. Ele dirigiu clássicos oitentistas como "Clube dos Cinco" e "Gatinhas e Gatões", além de escrever e produzir outros tantos, como "A Garota de Rosa Shocking" e a série "Esqueceram de Mim", isso já no início dos anos 90.
Mas nenhum outro filme superou a repercussão de "Curtindo a Vida Adoidado" (Ferris Bueller's Day Off, no original). Tanto que gerou uma série de TV que, nem de longe, teve o mesmo sucesso. No início de um dos episódios, o pseudo-Ferris corta com uma serra elétrica uma reprodução da imagem de Mathew Broderick como Ferris no cinema. Depois os executivos não entendem porque a série não deu certo...




Mas o que vale ser lembrado é a cena antológica da dublagem de "Twist and Shout":














sábado, 1 de agosto de 2009

Como chegar em Cannes com R$ 140


Essa é pra quem acha que fazer cinema ainda é coisa de outro mundo. Na Inglaterra, um grupo de amigos, apenas por diversão, resolveu filmar um curta-metragem sobre zumbis. Com apenas 45 libras no bolso (equivalente a R$ 140) e muitas idéias, a equipe dirigida por Marc Price realizou "Colin", a história de um rapaz que, após ser mordido por um zumbi, morre e retorna como morto-vivo para devorar os outros.



Sim, e daí? daí que o curta, exibido em um festival no País de Gales, fez tanto sucesso que foi indicado para um agente. Conclusão: "Colin" foi incrito para ser exibido em Cannes, foi aprovado, bem aceito e agora começará a ser distribuído nacionalmente pela Grã-Bretanha!


Não, o tal do Price não é um daqueles que fazem uso do ócio criativo. O cara, de 30 anos, trabalha dia e noite numa empresa de entrega de cargas em Londres. Como ele aprendeu a filmar? Assistindo aos comentários dos diretores nos extras dos DVDs.


Numa entrevista a BBC, Price disse que "hoje em dia, alguns celulares têm câmeras de alta definição, então é perfeitamente possível fazer um filme usando apenas um telefone".


Tudo bem, aqui entra uma série de questões, como o fato do filme ter sido feito em língua inglesa facilitar bastante seu acesso internacionalmente. Mas não dá pra negar: às vezes é preciso apenas vontade de fazer cinema (trash, porque não?).


Os brasileiros vão ter a oportunidade de assistir "Colin" em novembro, durante o festival Curta Fantástico, em São Paulo. Enquanto isso, dá pra assistir ao trailer: