domingo, 30 de agosto de 2009
O assassinato do grunge
Prepara o táxi que vou pra Paris agora!
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Mario Kart, o filme
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
O trash dentro do trash


segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Videoclip é arte
sábado, 22 de agosto de 2009
Zona Youtúbica
E ai, Tyra? Vai conhecer o nosso "Peix"
Uma pitada de erotismo

Lembrei desse fato após folhear a revista SET desse mês, que trouxe uma reportagem sobre a “falta de sacanagem” no cinema nacional. A imagem que ilustrava a página era de um dos filmes mais reprisados na tal sessão: “Histórias que nossas babás não contavam”. Apesar do texto não trazer mais do que duas linhas sobre essa produção dos anos 70, minha cabeça viajou, só recordando das cenas divertidíssimas da sátira erótica do clássico dos irmãos Grimm, “Branca de Neve”, que na versão brasileira, virou uma morena espetacular, chamada Clara das Neves.
Na história, o príncipe tem um caso com a rainha e, quando o rei morre, ela sugere uma união. O príncipe aceita, mas pede a mão da princesa, pois só pode se casar com uma donzela, com manda a tradição. A rainha fica furiosa e manda um temível caçador de veados, interpretado por Costinha (hilário como sempre), executá-la duas vezes, para acabar com sua reputação e com sua vida. Mas o caçador, bonzinho que só ele, só cumpriu uma parte do trato e a deixou livre para ir “viver” com os sete anões.
Ah, eu disse “sete anões”? Desculpem, quis dizer seis, pois o Zangado não era muito chegado, ao contrário, era ele quem satisfazia os instintos da trupe. E haja competição entre ele e Clara das Neves pela atenção dos pequenos, encantados por finalmente conhecer uma mulher de verdade. As situações eram as mais engraçadas possíveis, com os anões tentando de tudo pra tirar uma lasquinha. Até que um sorteio resolveu a parada e o Dunga garantiu o direito de mostrar a ela que tamanho não é documento.
A trilha sonora também era excelente e algumas das músicas não saíam da cabeça por vários dias. A da abertura já dava o tom da palhaçada: “Se você já desconfiava / Das histórias que as babás contavam / Tinha toda razão / Existe uma outra versão / Como João e Maria / Que faziam bacanal / E a Chapeuzinho Vermelho / Que dava muito pro Lobo Mau”, por aí vai. Outra legal era no desfecho, nada convencional obviamente: “A história da maça é fantasia / Maça igual aquela o papai também comia”. Nota dez (confira abaixo o vídeo da abertura do filme, a música é mais extensa, pois não me lembrava do resto).
Para finalizar, uma consideração: o pessoal da SET acertou em cheio. Filmes assim fazem falta. Não se trata de pornografia ou apelação. Erotismo, sensualidade, picardia, são elementos que estão enraizados na nossa cultura e o cinema sempre mostrou isso. Odeio essa onda moralista, politicamente correta, que inundou o país de uns tempos pra cá. E é um movimento falso, fica só nas palavras, o que dá mais raiva ainda. Ainda bem que temos gente como Hugo Carvana e José Mojica Marins, que conseguem dar uma escapulida e, de vez em quando, nos brindam com ótimos filmes. Já é um alívio. (Texto publicado na coluna Universo Pop desta sexta-feira, dia 21, no caderno Por Aí, do Diário do Pará)
Amor, Estranho Amor

quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Preparem as armas

Um grupo de cientistas das Universidades de Carleton e Ottawa, no Canadá, publicou um estudo que usa rigor matemático para responder a uma pergunta que faz sentido apenas na ficção: a Humanidade conseguiria sobreviver a um ataque de zumbis?
Intitulado Quando zumbis atacam!: Criando um Modelo Matemático de um Surto de Infecção por Zumbis, o estudo foi publicado no livro científico Pesquisa sobre Modelos de Progressão de Doenças Infecciosas.
O exercício matemático considera várias opções e cenários, incluindo quarentenas bem e mal sucedidas de infectados, assim como a possibilidade de alguns humanos sobreviverem, mas terem que coexistir com zumbis.
Os autores afirmam que um ataque de zumbis poderia acabar com a civilização a não ser que a reação fosse "rápida e bastante agressiva". Mas advertem: "Se a escala do surto aumentasse, então, o resultado seria o do juízo final: um surto de zumbis resultaria no colapso da civilização, com todos os humanos infectados, ou mortos. Isso porque nascimentos humanos e mortes dariam aos zumbis um suprimento infinito de novos corpos para infectar, ressuscitar e converter", afirmam os autores.
Para dar aos vivos uma chance de lutar, entretanto, os pesquisadores escolheram zumbis "clássicos", que se locomovem lentamente, em vez de criaturas mais inteligentes e ágeis mostradas em alguns filmes recentes.
O professor Robert Smith? (o ponto de interrogação faz parte do nome dele, para diferenciá-lo do cantor homônimo da banda The Cure) e seus colegas explicaram como o estudo foi feito: "Nós criamos um modelo de ataque de zumbis usando suposições biológicas baseadas em filmes de zumbis. Nós introduzimos um modelo básico para infecções de zumbi e ilustramos o resultado com soluções numéricas."
(Terra Notícias)
terça-feira, 18 de agosto de 2009
Yoda é do mal!

segunda-feira, 10 de agosto de 2009
Obama, o caçador de zumbis

sábado, 8 de agosto de 2009
De Roswell a Varginha

O autor do livro é Renato Azevedo, que tem bastante experiência na área. Ele é membro do conselho editorial da revista UFO e já colaborou para a Sci Fi News, além de ter escrito outros livros de ficção científica. E o melhor de "De Roswell a Varginha" é justamente quando o autor destila seus conhecimentos sobre os casos em questão. Os relatos impressionam pela riqueza de detalhes, o que nos faz ficar em dúvida sobre o que é fato e o que é ficção.
A história é simples e direta, mas deixa algumas pontas soltas ao final, além de alguns personagens muito mal resolvidos. Esse problema pode ser sanado em futuras sequências, que Renato já disse ter interesse em escrever. Mas, como eu disse, o que importa aqui é a trama central. O jornalista Roberto Monteiro e a policial federal Lígia Barros conduzem a narrativa. Eles são amigos de infância e, agora, amantes. A família de ambos têm tradição militar, que compartilham um passado misterioso envolvendo um caso ufológico. Outro personagem fundamental é Reynolds, militar americano, que faz a ponte entre Roswell e Varginha.
E aqui temos mais um aspecto sensacional do livro: a ligação entre os casos e a política de acobertamento da existência de seres extraterrestres pelo governo norte-americano. A conexão é bem feita e o clima de suspense é montado de forma envolvente, típico dos seriados do gênero, como o clássico "Arquivo X", que, inclusive, ganha uma homenagem através dos "faroleiros", trio de editores de um informativo virtual, inspirados nos "pistoleiros", que tinham papel essencial na obra de Chris Carter.
Enfim, "De Roswell a Varginha" não é nenhuma obra-prima, mas consegue prender a atenção dos leitores, especialmente os que têm afinidade com o tema. São 103 páginas, que passam muito rápido. Espero que a ideia de uma série de livros frutifique, pois a literatura de ficção científica no Brasil ainda é escassa, pouco conhecida, e trabalhos como esse só trazem benefícios.
O diabo loiro
O responsável pelo retorno da "atriz", que estava há um bom tempo sem trabalhar na área (por que será?), é Jared Padalecki, o Sam. O ator quis repetir a dobradinha que teve com Paris no monstruoso (no mal sentido) "A Casa de Cera", remake de um dos maiores clássicos B, "Museu de Cera", com Vincent Price, de 1953. As tramas são completamente distintas. Enquanto o original busca o terror na insanidade do personagem de Price, com um aprofundamento psicológico e questões que provocam reflexões sobre a condição humana, a refilmagem proporciona mutilações, vísceras, flagelos e um fiapo de história.
Para se ter uma ideia, esse filme é considerado o ápice da carreira de Paris como atriz. Ela fica correndo de calcinha de lá pra cá, gritando, até que chega a hora de morrer. Bom, pra mim, Paris já teve uma atuação bem melhor. É só procurar um certo vídeo caseiro pela net. Lá sim ela dá tudo de si. Veja abaixo algumas cenas de "Museu de Cera" e a sua imitação barata.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Save Hughes!

Mas o que vale ser lembrado é a cena antológica da dublagem de "Twist and Shout":
sábado, 1 de agosto de 2009
Como chegar em Cannes com R$ 140
Essa é pra quem acha que fazer cinema ainda é coisa de outro mundo. Na Inglaterra, um grupo de amigos, apenas por diversão, resolveu filmar um curta-metragem sobre zumbis. Com apenas 45 libras no bolso (equivalente a R$ 140) e muitas idéias, a equipe dirigida por Marc Price realizou "Colin", a história de um rapaz que, após ser mordido por um zumbi, morre e retorna como morto-vivo para devorar os outros.
Sim, e daí? daí que o curta, exibido em um festival no País de Gales, fez tanto sucesso que foi indicado para um agente. Conclusão: "Colin" foi incrito para ser exibido em Cannes, foi aprovado, bem aceito e agora começará a ser distribuído nacionalmente pela Grã-Bretanha!
Não, o tal do Price não é um daqueles que fazem uso do ócio criativo. O cara, de 30 anos, trabalha dia e noite numa empresa de entrega de cargas em Londres. Como ele aprendeu a filmar? Assistindo aos comentários dos diretores nos extras dos DVDs.
Numa entrevista a BBC, Price disse que "hoje em dia, alguns celulares têm câmeras de alta definição, então é perfeitamente possível fazer um filme usando apenas um telefone".
Tudo bem, aqui entra uma série de questões, como o fato do filme ter sido feito em língua inglesa facilitar bastante seu acesso internacionalmente. Mas não dá pra negar: às vezes é preciso apenas vontade de fazer cinema (trash, porque não?).
Os brasileiros vão ter a oportunidade de assistir "Colin" em novembro, durante o festival Curta Fantástico, em São Paulo. Enquanto isso, dá pra assistir ao trailer: