sábado, 25 de abril de 2009

A volta dos que não foram

Tenho acompanhado com curiosidade o noticiário sobre as filmagens de “Os Mercenários”. Para quem não sabe, este é o novo filme de Sylvester Stallone, que está sendo rodado, em parte, no Brasil. Mas não é esse o motivo pelo qual ele realmente me interessa. Poderia ter locações até na Chechênia que daria no mesmo. A história super anos 80 e o elenco de grandes astros de ação é o principal destaque desta produção. Faz tempo que Hollywood não produz um bom exemplar do gênero. Puxando pelo memória, o último foi... “Rambo IV”!?
Além de Stallone, tem Mickey Rourke, Dolph Lundgren, Jason Stanton, Jet Li e até o “Governator” Schwarzenegger faz uma ponta. Essa reunião, sinceramente, não dá para perder. Pode não ser o estilo “Exército de Um Homem Só”, consagrada por Chuck Norris, Stallone e companhia, mas, cá pra nós, se um já fazia tanto estrago, imagina essa galera junta. Pena que Van Damme tenha tido um ataque de estrelismo (?) e pulado fora. Como se ele estivesse em posição de recusar um personagem (seja ele qual for) em um filme que é certeza de retorno nas bilheterias. Vai entender...
Se a história realmente lhe interessar – por que a mim, interessa o quebra-pau -, aqui vai a sinopse oficial: “O longa acompanha um grupo de mercenários que assume uma missão para derrubar um ditador na América do Sul, na ilha caribenha de Corza, uma pequena e mal desenvolvida nação perto de Cuba”. Como se vê, nada como uma incursão por um território fictício e desconhecido para arrebentar e explodir tudo. Quer desculpa mais perfeita do que essa? O filme só estreia em 2010, mas já estou salivando.
Vasculhando mais notícias sobre “Os Mercenários”, achei algo que melhorou a minha raiva em relação a Van Damme. Vem aí um novo “Soldado Universal”, com a participação dele e de Lundgren. Meu sangue trash só faltou espirrar por toda a sala – numa cena que bem poderia ser dirigida por Roger Corman. O original de 1992 era muito bacana (para quem gosta dessas ‘podreiras’, claro). Só não fiquei mais animado porque ainda não se sabe qual o nível de envolvimento dos atores com o longa, já que eles gravaram em um curto período de tempo. Não está descartada, então, a hipótese de que uma nova geração de soldados protagonize o filme. O jeito é esperar para ver se vai valer mesmo a pena. De qualquer modo, é bom ver tanta adrenalina assim nas telas. Afinal, é preciso que existam novos filmes de porrada para passar no “Domingo Maior”. Não agüento mais Steven Seagal.

Nenhum comentário: