Essa dica vem direto do Orkut, do amigo Davi Coelho.
Diz ai, se não merece medalha de ouro?
sábado, 25 de abril de 2009
Ara sô, vem escuitá nossas cantiga
Ok, eu confesso: tive minha fase sertaneja na pré-adolescência. Os clássicos de Chitãozinho e Xororó, Leandro e Leonardo e Zezé di Camargo e Luciano eram presença constante nas fitas cassetes. Apesar de admitir esse passado negro, não posso deixar de constatar, ainda hoje, a criatividade nas letras das canções. De licenças descaradas à norma culta, passando por neologismos, até as rimas mais pobres possíveis, além da tradicional amor com flor. Valia tudo para atingir os corações apaixonados (foi a frase mais brega que consegui pensar, hehehe). Vou dar um exemplo de cada uma dessas clássicas duplas.
A música que me vem logo à mente é a surreal “Entre Tapas e Beijos”, de Leandro e Leonardo. Algumas partes são sensacionais: “Se me manda ir embora / Eu saio lá fora / Ela chama pra trás”. Ou então: “Mas se falto pra ela / Meu mundo sem ela / Também é vazio”. Logo após escutar isso, a gente tem que parar para refletir e entender a sua profundidade poética. É de fazer inveja a Drummond, não? (Calma, não me apedrejem, é só uma ironia). Mas, falando sério, quantas pessoas não chamaram essa música de sua e a consideraram um hino ao amor? Pode ser tosca, mas ainda assim romântica.
Pois é, mas não para por aí. Pulando agora para Zezé e seu irmão, a escolhida é “Você Vai Ver”. Digamos que se trata de um primo pobre de “Detalhes”, do Robertão. Ou seja, é uma verdadeira praga jogada por ex-parceiros. Só que incorporando todas as características do bom e velho sertanejo. Veja só: “Eu vou ficar / Guardado no seu coração / Na noite fria solidão / Saudade vai chamar meu nome / (Meu nome!) / Eu vou ficar / Num verso triste de paixão (exercício de metalinguagem?) / Em cada sonho de verão / No toque do seu telefone / Você Vai Ver!”.
Para finalizar, a dupla com o corte de cabelo mais cool do início dos anos 90 e que se orgulha tanto disso que continua a usá-lo, com leves modificações, até hoje: Chitãozinho e Xororó. Apesar de muita gente mandar as suas músicas para bem pra lá do fim do mundo, os caras foram corajosos e, nas entrelinhas, claro, falaram até de masturbação. Pode até me chamar de mente suja, mas ninguém me tira da cabeça que é disso que se trata “Pensando em Minha Amada”, que logo no início traz os versos: “Imagine um rapaz apaixonado / Que arranjou a primeira namorada / Seu corpo se queimando de desejos / Sozinho olhando o céu de madrugada”. Onde será que estava a mão desse rapaz apaixonado, hein? Moderninhos, não? Ainda é deles a música que originou uma paródia bem legal, dos tempos de criancice. É a “Brincar De Ser Feliz”. Veja a comparação abaixo:
Original
Como é que eu posso me livrar das garras desse amor gostoso / O jeito é relaxar e começar tudo de novo / Como é que eu posso não querer / Se na verdade, eu quero bis / Rolar com você, nem que seja pra brincar de ser feliz...
Versão Moleca
Como é que posso vomitar batata se eu comi repolho / Arroz queimado, bife mal passado, macarrão sem molho / Meu pai doente, minha irmã demente, meu irmão ladrão / Sou criança carente, com bustela no dente, catarro na mão.
P.S: Ah, quer mais tosqueira ainda? É só lembrar do gibizinho com as aventuras dos jovens Leandro e Leonardo, publicado por Maurício de Sousa e Cia pra aproveitar a onda sertaneja. Êta memória arretada essa, sô!
A música que me vem logo à mente é a surreal “Entre Tapas e Beijos”, de Leandro e Leonardo. Algumas partes são sensacionais: “Se me manda ir embora / Eu saio lá fora / Ela chama pra trás”. Ou então: “Mas se falto pra ela / Meu mundo sem ela / Também é vazio”. Logo após escutar isso, a gente tem que parar para refletir e entender a sua profundidade poética. É de fazer inveja a Drummond, não? (Calma, não me apedrejem, é só uma ironia). Mas, falando sério, quantas pessoas não chamaram essa música de sua e a consideraram um hino ao amor? Pode ser tosca, mas ainda assim romântica.
Pois é, mas não para por aí. Pulando agora para Zezé e seu irmão, a escolhida é “Você Vai Ver”. Digamos que se trata de um primo pobre de “Detalhes”, do Robertão. Ou seja, é uma verdadeira praga jogada por ex-parceiros. Só que incorporando todas as características do bom e velho sertanejo. Veja só: “Eu vou ficar / Guardado no seu coração / Na noite fria solidão / Saudade vai chamar meu nome / (Meu nome!) / Eu vou ficar / Num verso triste de paixão (exercício de metalinguagem?) / Em cada sonho de verão / No toque do seu telefone / Você Vai Ver!”.
Para finalizar, a dupla com o corte de cabelo mais cool do início dos anos 90 e que se orgulha tanto disso que continua a usá-lo, com leves modificações, até hoje: Chitãozinho e Xororó. Apesar de muita gente mandar as suas músicas para bem pra lá do fim do mundo, os caras foram corajosos e, nas entrelinhas, claro, falaram até de masturbação. Pode até me chamar de mente suja, mas ninguém me tira da cabeça que é disso que se trata “Pensando em Minha Amada”, que logo no início traz os versos: “Imagine um rapaz apaixonado / Que arranjou a primeira namorada / Seu corpo se queimando de desejos / Sozinho olhando o céu de madrugada”. Onde será que estava a mão desse rapaz apaixonado, hein? Moderninhos, não? Ainda é deles a música que originou uma paródia bem legal, dos tempos de criancice. É a “Brincar De Ser Feliz”. Veja a comparação abaixo:
Original
Como é que eu posso me livrar das garras desse amor gostoso / O jeito é relaxar e começar tudo de novo / Como é que eu posso não querer / Se na verdade, eu quero bis / Rolar com você, nem que seja pra brincar de ser feliz...
Versão Moleca
Como é que posso vomitar batata se eu comi repolho / Arroz queimado, bife mal passado, macarrão sem molho / Meu pai doente, minha irmã demente, meu irmão ladrão / Sou criança carente, com bustela no dente, catarro na mão.
P.S: Ah, quer mais tosqueira ainda? É só lembrar do gibizinho com as aventuras dos jovens Leandro e Leonardo, publicado por Maurício de Sousa e Cia pra aproveitar a onda sertaneja. Êta memória arretada essa, sô!
Zona Youtúbica: Cocô Begins
É fato. Depois que Christopher Nolan reinventou o Homem-Morcego, tornando-o mais sombrio, duro e, por consequência, real (na medida do possível, claro), todo mundo que se aventura pelo universo dos herois quer fazer algo nesse estilo. Filme pipoca com os uniformizados nem pensar. Mesmo que alguns usem até a cueca por cima da calça, não pode haver gozação de espécie alguma. Acho que só "Homem de Ferro" fugiu à regra.
Ainda não sei como não propuseram uma "história de origem" para os supervilões. Isso ainda vem por aí, podem ter certeza. Mas, enquanto isso, vejam só, aqui no Brasil, a TV Cultura saiu na frente de Hollywood e mostrou que mesmo tratando de "origens" não se pode perder o bom humor. Para completar, "humanizou" o antagonista, expondo suas razões. Quem ele é? O detestado por todos por seu cheiro, aparência e outros detalhes nojentos: o cocô. Isso mesmo, direto do programa "Cocoricó", confira essa fedorenta narrativa em formato musical.
Ainda não sei como não propuseram uma "história de origem" para os supervilões. Isso ainda vem por aí, podem ter certeza. Mas, enquanto isso, vejam só, aqui no Brasil, a TV Cultura saiu na frente de Hollywood e mostrou que mesmo tratando de "origens" não se pode perder o bom humor. Para completar, "humanizou" o antagonista, expondo suas razões. Quem ele é? O detestado por todos por seu cheiro, aparência e outros detalhes nojentos: o cocô. Isso mesmo, direto do programa "Cocoricó", confira essa fedorenta narrativa em formato musical.
A volta dos que não foram

Além de Stallone, tem Mickey Rourke, Dolph Lundgren, Jason Stanton, Jet Li e até o “Governator” Schwarzenegger faz uma ponta. Essa reunião, sinceramente, não dá para perder. Pode não ser o estilo “Exército de Um Homem Só”, consagrada por Chuck Norris, Stallone e companhia, mas, cá pra nós, se um já fazia tanto estrago, imagina essa galera junta. Pena que Van Damme tenha tido um ataque de estrelismo (?) e pulado fora. Como se ele estivesse em posição de recusar um personagem (seja ele qual for) em um filme que é certeza de retorno nas bilheterias. Vai entender...
Se a história realmente lhe interessar – por que a mim, interessa o quebra-pau -, aqui vai a sinopse oficial: “O longa acompanha um grupo de mercenários que assume uma missão para derrubar um ditador na América do Sul, na ilha caribenha de Corza, uma pequena e mal desenvolvida nação perto de Cuba”. Como se vê, nada como uma incursão por um território fictício e desconhecido para arrebentar e explodir tudo. Quer desculpa mais perfeita do que essa? O filme só estreia em 2010, mas já estou salivando.
Vasculhando mais notícias sobre “Os Mercenários”, achei algo que melhorou a minha raiva em relação a Van Damme. Vem aí um novo “Soldado Universal”, com a participação dele e de Lundgren. Meu sangue trash só faltou espirrar por toda a sala – numa cena que bem poderia ser dirigida por Roger Corman. O original de 1992 era muito bacana (para quem gosta dessas ‘podreiras’, claro). Só não fiquei mais animado porque ainda não se sabe qual o nível de envolvimento dos atores com o longa, já que eles gravaram em um curto período de tempo. Não está descartada, então, a hipótese de que uma nova geração de soldados protagonize o filme. O jeito é esperar para ver se vai valer mesmo a pena. De qualquer modo, é bom ver tanta adrenalina assim nas telas. Afinal, é preciso que existam novos filmes de porrada para passar no “Domingo Maior”. Não agüento mais Steven Seagal.
sexta-feira, 3 de abril de 2009
Zona Youtúbica
O primeiro post tosco da sessão que traremos direto do Youtube, começa com o pé direto e mãos ao alto e vai para:
As Pussycat Dolls Africanas de Cristo!!!!
As Pussycat Dolls Africanas de Cristo!!!!
O Primeiro Post a gente nunca esquece
"Alô criançada, o Bozo chegou, trazendo alegria pra você e o vovô”.
Sim, caros. Este é o primeiro post do blog e traz o palhaço mais tosco da história da televisão e que alegrou suas manhãs silviosânticas na década de 1980. Ele, que rodou o mundo, o clone do IT, o Palhaço Assassino.
Você, com mais de 20 anos, com certeza já teve sonhos (ou pesadelos) com esta tosqueira de nariz vermelho e cabelo de Satanás.
Por isso, o primeiro post tosco do GTH é o Palhaço Bozo. Palmas pra ele.
O palhaço Bozo (no Brasil, com nome completo, ficou Bozo Bozoca Nariz de Pipoca) é um personagem criado nos EUA em 1946 por Alan Livingston, que fez muito sucesso no mundo.
No Brasil, tornou-se muito popular o seu programa na TV Record e SBT na década de 1980. O comediante Wandeko Pipoca foi escolhido por Larry Harmon, o dono da franquia, para ser o primeiro Bozo brasileiro.
Com o sucesso do personagem, outros cinco atores Manoel Duarte, Luís Ricardo, Caio Machado, Charle Myara, Edílson Oliveira da Silva e Arlindo Barreto, foram contratados para o papel no programa que ia ao ar nas manhãs e tardes da emissora. Outros palhaços interpretaram Bozo em shows pelo país.
Personagens adicionais foram criados no programa, como o Papai Papudo (Gibe), Vovó Mafalda (Valentino Guzzo), Kuki (Roni Cócegas) e Salci Fufu, este último vivido por Pedro de Lara.
O programa Bozo terminou em 1991 com a morte de Décio Roberto, o último ator a encarnar Bozo no Brasil. Com a extinção do programa, Arlindo Barreto passou por problemas derivados do uso de drogas ilícitas. Depois, tornou-se pastor.
No dia 14 de Março de 2009, faleceu Alan Livingston, criador do palhaço, aos 91 anos.
(Fonte; Wikipédia)
Extra!
Tumbalacatumba (ou o Melô das Caveiras Emaconhadas)
Vovó Mafalda
Tenham Medo...
Sim, caros. Este é o primeiro post do blog e traz o palhaço mais tosco da história da televisão e que alegrou suas manhãs silviosânticas na década de 1980. Ele, que rodou o mundo, o clone do IT, o Palhaço Assassino.
Você, com mais de 20 anos, com certeza já teve sonhos (ou pesadelos) com esta tosqueira de nariz vermelho e cabelo de Satanás.
Por isso, o primeiro post tosco do GTH é o Palhaço Bozo. Palmas pra ele.
O palhaço Bozo (no Brasil, com nome completo, ficou Bozo Bozoca Nariz de Pipoca) é um personagem criado nos EUA em 1946 por Alan Livingston, que fez muito sucesso no mundo.
No Brasil, tornou-se muito popular o seu programa na TV Record e SBT na década de 1980. O comediante Wandeko Pipoca foi escolhido por Larry Harmon, o dono da franquia, para ser o primeiro Bozo brasileiro.
Com o sucesso do personagem, outros cinco atores Manoel Duarte, Luís Ricardo, Caio Machado, Charle Myara, Edílson Oliveira da Silva e Arlindo Barreto, foram contratados para o papel no programa que ia ao ar nas manhãs e tardes da emissora. Outros palhaços interpretaram Bozo em shows pelo país.
Personagens adicionais foram criados no programa, como o Papai Papudo (Gibe), Vovó Mafalda (Valentino Guzzo), Kuki (Roni Cócegas) e Salci Fufu, este último vivido por Pedro de Lara.
O programa Bozo terminou em 1991 com a morte de Décio Roberto, o último ator a encarnar Bozo no Brasil. Com a extinção do programa, Arlindo Barreto passou por problemas derivados do uso de drogas ilícitas. Depois, tornou-se pastor.
No dia 14 de Março de 2009, faleceu Alan Livingston, criador do palhaço, aos 91 anos.
(Fonte; Wikipédia)
Extra!
Tumbalacatumba (ou o Melô das Caveiras Emaconhadas)
Vovó Mafalda
Tenham Medo...
Assinar:
Postagens (Atom)