Thriller

Ainda nas homenagens à Michael Jackson, que por si só já era uma figura trash por natureza, é importante citar este clássico trash, uma das maiores e revolucionárias esperiências videoclipticas que foi o Video Clip Thriller.

Curiosidades:
- o Clipe foi dirigido pelo cineasta John Landis e lançado em dezembro de 1983.
- Este custou US$ 500 mil), uma fortuna para a época. ,
- É um curta-metragem: tem 14 minutos.
- A Gargalhada final pertence a um mestre do terror: Vincent Price.
- O Clipe chegou a ser exibido duas vezes por hora na MTV americana.
- A maquiagem é de mais um mestre da maquiagem: Rick Baker .
- De quebra é uma homenagem aos filmes Grindhouses e aos clássicos de Zumbi.


No Youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=QkjtctcuQ9Q

No Wikipédia:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Thriller_(can%C3%A7%C3%A3o)

Andando na lua

Pois é, ele se foi. Pra falar a verdade, nunca fui fã de Michael Jackson, mas não se pode negar que ele mudou a música pop pra sempre. Além disso, quem nunca tentou reproduzir o moonwalk por conta própria?

Mas a primeira coisa que sempre me vem à mente quando se fala de Michael é o joguinho tosco para o Mega Drive. Na época, era o supra-sumo da animação para videogames:

Mil maneiras de matar um zumbi: invente uma!

Já tínhamos mostrado como sobreviver a um ataque de zumbis em larga escala, certo?

Pois bem, no final deste ano estréia "Zombieland", uma versão mais up de sobreviventes no meio de uma cidade infestada por zumbis.

Ah sim: e ainda tem Woody Harrelson como um "cocrodilo dundee" de zumbis e Bill Murray fazendo uma ponta de morto-vivo.

Clássico Trash - 04

Bonnie Tyler - Total Eclipse of the Heart

Um videoclip tosco, para uma música idem...

A Política é Trash -0 4

"Não li a reportagem do presidente Sarney, mas penso que ele tem história no Brasil suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum".

Presidente Lula, defendendo o Diabo, digo, José Sarney, nas denúncias que vieram à tona no Senado. O mundo dá muitas voltas, mesmo...

Líbero Luxardo apresenta “The New York Ripper” na Sessão Maldita

Longa do cultuado diretor Lucio Fulci “The New York Ripper”, clássico do gênero gore na Sessão Maldita

The New York Ripper, longa do diretor italiano Lucio Fulci produzido em 1982 é o titulo a ser exibido na próxima Sessão Maldita, no dia 20 de junho a partir das 21h30, com entrada franca. A Sessão Maldita tem programação realizada pela Associação Paraense de Jovens Críticos de Cinema – APJCC, parceira do Cine Líbero Luxardo. A seguir Aerton Martins, membro da APJCC, comenta acerca de The New York Ripper e de seu realizador.

Lucio Fulci: ‘O Gore Sofisticado’

“Foi na Itália de Fellini e Visconti que surgiu um dos nomes que imortalizariam o gênero horror. Lucio Fulci, que começou realizando comédias pueris, depois westerns, até chegar ao gênero que o fez um dos mais brilhantes realizadores do cinema, o "horror". Lucio Fulci nasceu em 17 de junho de 1927 e morreu em 13 de março de 1996. Apesar de passear, no começo de sua carreira, por vários gêneros, foi nos filmes de terror, que Fulci alcançou maturidade imagética. Seus enquadramentos precisos, e sofisticados, com suas cenas repulsivas e sangrentas, mostradas com riquezas de detalhes, chamado de ‘Gore’, estabelecem uma relação rara - quando se fala em filmes de terror, sobretudo com alguns títulos realizados no cinema americano, especialmente na década de 80, que não tinham nenhuma preocupação estética-, com o cinema, sobretudo com o cinema de autor. Realizou uma das obras mais violentas do cinema, um Giallo chamado “Non si Sevizia um Peperino” (1972). Ficou cindo anos sem realizar nada, em função das acusações que recebeu da igreja católica. É apenas em 1979 que Fulci retoma suas atividades, convidado pelo produtor Fabrizio de Angelis para fazer parte da Fulvia Film. É nessa parceria que encontramos as mais belas obras da carreira do italiano, com o primeiro filme da empreitada, “Zumbie 2” (1979), Fulci nos joga em um filme onde a história é um mero ponto de partida, o que interessa ao diretor é a criação de atmosferas, a imersão em ambientes macabros, aliado ao seu profuso derramamento de sangue. O giallo “The New York Ripper” (1982) também faz parte dessa parceria e é considerado por muitos como a obra mais violenta do diretor. No filme temos a cartilha dos filmes Gialli: um Serial Killer, a câmera subjetiva, luvas pretas, a camada sonora exagerada e as cenas de assassinatos elaboradas com grande acuidade plástica. A sequência do sonho é executada com extrema elegância. “New York Ripper” é uma das provas que Lucio Fulci não era um mero ‘arquiteto das tripas’ mas sim um belíssimo arauto da sétima-arte.”

Aerton Martins - APJCC. (Associação Paraense de Jovens Críticos Cinematográficos)

SERVIÇO
CINE LÍBERO LUXARDO e APJCC
SESSÃO MALDITA
The New York Ripper, de Lucio Fulci (ITA, 1982)
Título original: Lo squartatore di New York Direção: Lucio Fulci . Ano/ País: Itália, 1982. Produção: Fabrizio De Angelis. Roteiro: Lucio Fulci, Gianfranco Clerici, Vincenzo Mannino, Dardano Sacchetti. Elenco: Jack Hedley, Almanta Keller, Howard Ross, Andrea Occhipinti, Alessandra Delli Colli, Paolo Malco, Cinzia Di Ponti, Daniela Doria, Anchor Bay. Cor: Colorido. Duração: 91 min Classificação: 18 anos.
Sábado - 20| 06 - a partir das 21h30
Entrada Franca
Parceria: APJCC
Sinopse:
Mulheres são brutalmente assassinadas e um psicólogo e um detetive fazem de tudo para prender um serial killer que imita a voz de um pato. Graças ao diretor Quentin Tarantino, grande admirador confesso do realizador Lucio Fulci, e que fez uma homenagem a ele num episódio recente de ‘CSI’, a obra pôde ser restaurada e exibida, a fim de que a nova geração conheça um dos inventários do cinema italiano.
CINE LÍBERO LUXARDO - Fundação Tancredo Neves - Centur
Endereço: Av. Gentil Bitencourt, 650, Térreo
Tel: (91)3202 4321 | cll@fcptn.pa.gov.br
Blog: http://cineliberoluxardo.blogspot.com/

Um quarteto nada fantástico

Era uma vez, uma produtora picareta que não queria perder os direitos de adaptação de um dos principais grupos de super-herois dos quadrinhos - o Quarteto Fantástico - e resolveu filmar, ao custo de 1,5 milhão de dólares, uma das maiores tosqueiras que eu já vi. Produzido em 1994, o longa-metragem é simplesmente ridículo, tanto em termos de roteiro quanto de efeitos visuais. O Coisa é um monte de espuma, o Tocha vira desenho animado dos mais mal feitos e o Senhor Fantástico parece que tem um cabo de vassoura esticado no lugar braço.
O diretor é Roger Corman, especialista em fabricar filmes de baixo orçamento. Com mais de 100 no currículo, ele até tem alguns acertos e pontos interessantes na carreira, mas a média é horrorosa. O seu "Quarteto Fantástico" foi barrado pela Marvel e nunca foi lançado nos cinemas. Mas, claro, correu o mundo em cópias surrupiadas. Agora então, com a Internet, tudo ficou bem mais fácil. Mas você deve estar se perguntando, vale a pena conferir? Claro que sim. Afinal, quem ama cinema trash, não pode perder "isso":

Tira esse dedo daí!

Sempre fui fã de "Os Normais", seriado da Rede Globo que trazia verdadeira pérolas da vida conjugal, com diálogos honestos e sem nenhum pudor e, por isso mesmo, divertidíssimos. E assim, conheci a série norte-americana "Lucky Louie", que apresentou em um de seus episódios uma discussão sobre uma prática considerada um dos maiores tabus sexuais: o famigerado fio-terra. É de rolar de rir. Confira abaixo:

Zumbis sem preconceito

O dia dos namorados está chegando e aquela velha dúvida: o que comprar? Eis aqui uma sugestão para agradar os fãs dos mortos-vivos e, de quebra, ainda apresentar para a namorada este mundo sui generis: Pride and Prejudice and Zombies (Orgulho e Preconceito e Zumbis).

O autor, Seth Grahame-Smith, resolveu fazer uma sátira de um dos mais incensados "livros mulherzinha" de Jane Austen, autora de clássicos como "Adoráveis Mulheres" e "Razão e Sensibilidade", todos devidamente já adaptados para o cinema.

Saem de cena as quatro irmãs românticas, entram as matadoras de zumbis na Inglaterra do século XVIII. O então galã da história, Mr. Darcy, agora é responsável por treinar as meninas para impedir que o país seja tomado por zumbis.

O livro ainda não tem versão em português mas...um importado por R$ 31,90? É quase de graça!

Publicado originalmente no site 100 Grana (www.100grana.wordpress.com), feito por amigos e que faz sucesso na Internet:

Nosso amigo Fábio Nóvoa nos mostra como tentar (ou não) a sobrevivência quando alguém tenta devorar o seu cérebro.

Fábio Novoa, para quem não sabe, é a mente por trás de Jack Picadinho, exibido por nós no Trashback 2008. E eis que ele esreveu um texto para o nós sobre refúgios possíveis para se proteger de um ataque de zumbis.

Admirador da cultura trash, ele está criando um blog só sobre esse tema. Confira o texto a seguir:

Por Fábio Nóvoa

Sim, eu sei que existem vários livros e sites sobre como se proteger de um possível ataque de zumbis. Porém, o melhor mesmo para evitar que eles comam seu cérebro ou o infecte, é conhecer os diversos filmes do gênero, onde é possível analisar exemplos sobre como agir (ou não) em diversas situações.

Por isso, baseado no cinema e para ajudar os incautos leitores, é que mostramos como os personagens agem diante de situações, quando a invasão de infectados ou defuntos começa. E não se enganem. Isso acontecerá. Esteja preparado. ( Atenção, com spoiler!)
Antes de qualquer coisa, é preciso analisar os possíveis lugares seguros para onde ir.

Uma casa isolada? – Mestre George Romero em A Noite dos Mortos-Vivos (Night of The Living Dead, 1968), mostrou que essa pode não ser uma boa idéia. Ainda mas se você tiver isolado com pessoas preconceituosas ou em colapso nervoso. Já se você tiver uma mansão com um quarto secreto,como visto em Diário dos Mortos (Diary Of Dead, 2007), também de Romero, você terá uma chance de se salvar.


Um Shopping Center? – Hum… Como visto em Despertar dos Mortos (Dawn Of Dead, 1978, George Romero) e Madrugada dos Mortos (Dawn Of Dead, 2004, Zack Snyder), uma hora ou outra, eles irão cercá-lo e entrarão em bando.
A boa notícia é que você pode aproveitar os momentos que lhe restam para desfrutar um pouco do mundo consumista espalhado por dezenas de lojas. Só existem duas maneiras de escapar: ou você consegue um helicóptero ou caminhões devidamente blindados e armados.

Uma Igreja ? - No caso de Extermínio (28 Days Later, 2002, Danny Boyle), quase que o protagonista, sozinho em Londres, leva o farelo. Quando você entra na igreja e vê dezenas de corpos, a última coisa que você pode fazer é chamar pelo padre. Isso será bem perigoso.

Uma ilha? – Se você lembra do final de Madrugada dos Mortos sabe que os sobreviventes praticamente assinaram sua sentença de morte ao chegar em uma ilha como último refúgio. Os personagens de Zombie (Zombi 2,1979), ingênuos jornalistas, resolvem ir à uma ilha paradisíaca investigar um surto zumbi.
Neste filme, em uma cena brilhante, os zumbis escapam da ilha e chegam à Nova York. Aqui também descobre-se que eles também podem nadar. Eles também são nadadores em Terra dos Mortos (Land Of Dead, 2005, Romero). Assim, só escape para o meio do rio ou oceano se tiver certeza que eles não sejam aspirantes à Michael Phelps ou não tenham contaminado o local.

Um Bunker Militar? – Em primeiro lugar, certifique-se que ele realmente é seguro. Depois, elimine todos os loucos e psicopatas, que podem tentar matá-lo, abrir a comporta, liberando uma horda em sua direção ou então que tentem domesticar zumbis (Dia dos Mortos, Day Of Dead, 1985, Romero). Há uma tendência de psicopatia em locais militares depois de ataques zumbis, está comprovado, pois também acontece em Extermínio, já que o comandante e seus soldados são maníacos.

Salvar a Liz e correr para o Winchester esperando o ataque passar? – A idéia mais de jerico da história dos filmes de zumbi (Shaun of the Dead, 2004, Edgar Wright) (Este filme eu me recuso a aceitar o título nacional “Todo Mundo Quase Morto”).

Pensando bem, a pior idéia é voltar a morar em uma Londres pós- vírus zumbi, só porque o exército americano disse que é seguro. É claro que ia dar m… como em Extermínio 2 ( 28 Weeks Later, 2007, Juan Carlos Fresnadillo).
Agradecimentos à Fábio Novoa.

Bom é isso aí. Graças à esse pequeno manual de proteção, nós já sabemos como nos virar, lisos, caso o vírus da gripe suína ganhe uma variação e transforme todo mundo, vai saber.